quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Depoimento lindo Marcela Lino

E eu estou chorando de emoção!!!!
Leiam esse depoimento lindo da querida Marcela Lino. Má, Seu futuro será brilhante como você!!! Beijos no <3

"Eu nunca gostei de rosa. Rosa pra mim era cor de “menininha”. E “Menininha” significava mulher fraca, chorona e com uma certa síndrome de Peter pan. Por conta disso, o rosa era a cor que eu mais odiava na paleta universal. Porque eu lutava contra tudo que ela me representava. Mas desde o terceiro mês que eu estava em Mary Kay, o rosa começou a tomar outra forma pra mim. Achei estranho no começo, mas por algum motivo, eu comecei a olhar as blusas rosas nas araras das lojas, comecei a escolhei pastas e cadernos cor de rosa, e até lenços de pescoço cor de rosa. Bijuterias, colares rosas, eram os primeiros a me chamar a atenção naquelas lojas como Pink Biju. Algo muito estranho estava acontecendo. E eu continuava lutando contra, porque rosa, não era o que eu queria ser!
Hoje tenho consciência maior do que foi que aconteceu comigo, e agora aceito o rosa com bom grado! Vou explicar:
Entrei na Mary Kay, porque sou atriz, e infelizmente para nós e para toda a geração que já nasceu e a que está por vir, cultura não tem nenhum valor no nosso país. Apesar de promover educação e desenvolvimento humano, a arte não tem a menor importância. É considerada supérflua, até mais do que um carro de luxo ou uma roupa de marca. Por causa de tudo isso, eu precisava de uma segurança financeira. Com 27 anos eu ainda dependia financeiramente da minha mãe, porque nunca quis abrir mão do meu sonho.
Daí uma amiga minha, bailarina e atriz, me apresentou a Mary kay. Sem nenhuma pressão. Falou pouco sobre o que ela fazia, só jogou a idéia, durante um ensaio. E aquilo me “encucou”. Essa minha amiga era inteligente, tinha diversos ramos de trabalho dentro da área artística, senti muita segurança por ser ela quem me ofereceu a oportunidade. Na mesma época, diversas pessoas queriam me convencer a entrar em planos de marketing multinível. Investir uma grana alta de entrada, depois continuar investindo em produtos todo mês, produtos que eu não iria vender, e que em três meses não agüentaria mais nem olhar! Eis que me surge a Mary Kay! Pra dizer a verdade eu não sei direito quando foi que decidi mesmo entrar nisso. Uma outra amiga, em quem eu confiava demais, já tinha entrado, e me disse maravilhas, e fui em uma RU de unidade, com nada mais nada menos do que Fabiana Marin, nossa diretora Nacional. Uma mulher que larga um cargo altíssimo, um baita de um bom salário (a meu ver) em um banco, onde já tinha domínio da sua função, simplesmente porque viu na Mary Kay uma oportunidade de qualidade de vida e um salário melhor ainda! Depois dessa reunião saí de lá decidida, trabalhei pra conseguir o dinheiro para iniciar, e iniciei com uma compra de 35%, porque me conheço, e sabia que se iniciasse só com o kit, eu não me responsabilizaria por nada, e poderia acabar desistindo. Com os produtos eu tinha muito a perder se não me dedicasse.
Demorei um ano pra realmente entender que deveria dar prioridade 1 para Mary Kay, porque na minha cabeça ela deveria estar bem atrás dos meus projetos artísticos. Porém hoje eu vejo, que meus projetos artísticos não exigem muito tempo de mim, e eu poderia sim, colocar a Mary Kay em prioridade máxima, sem abandonar o meu sonho.
Enfim, mas com relação ao rosa, associei duas informações, para entender o porquê o rosa passou a ser importante na minha vida.
Primeiro, foi uma reportagem, que passou a alguns anos no Fantástico, que falava sobre o gosto musical das pessoas, e como ele funcionava no cérebro. Os médicos explicaram que as preferências musicais de uma pessoa são definidas por associação das lembranças. Por exemplo: Se quando você era pequena, ouvia Bach, Mozart e Beethoven em casa, e seu pai trabalhava o tempo inteiro, sua mãe nunca podia brincar com você, e muitas vezes, no meio da música, misturava o som de brigas dentro de casa, e daí num belo dia, você vai a uma festa com amigos da escola, e é a festa mais divertida que você já foi, e lá estava tocando funk, pronto, seu cérebro associa lembranças boas a funk, e as ruins a musica clássica, e aí esta definido seu gosto musical, apesar da insistência e educação dos seus pais. Ou coisas mais simples: Ouvindo música clássica você não conseguia amigos na escola, mas ouvindo axé, você passou a ser popular, por exemplo.
A segunda informação foi uma oficina teatral que passei semana passada. A oficina foi ministrada por uma atriz do Theatre Du Soleil. Uma das companhias teatrais mais antigas no mundo, e que tem uma das maiores encenadoras como diretora. Então a orientadora da oficina nos contou uma tradição que eles têm na frança: É proibido usar verde no palco ou ensaio, ou qualquer momento envolvendo seu trabalho artístico. Existem várias teorias de onde surgiu esta superstição, mas a questão maior é: porque uma mulher letrada, intelectual como Ariane Mnouchkine (a encenadora de que falei) leva a sério uma superstição tão boba?
E a explicação é simples, o teatro durante muito tempo, foi considerado sagrado, e no Oriente ainda é. O teatro nasceu para representar ou ser apresentado aos Deuses. Inicialmente era uma idealização do Divino e não um simples divertimento. E manter superstições, como delimitar o espaço sagrado de um palco, reagir de forma diferente sempre que passar por uma cortina, ou nunca usar verde no palco, atiça e fortalece esse sagrado. Simplesmente para que você ainda consiga enxergar o seu trabalho como sagrado e manter o respeito por ele como deveria ser.

Ok, explicada essas duas circunstâncias entendi que: O rosa passou a ser lindo pra mim, porque agora representa mulheres fortes, que superaram obstáculos, e provaram pra todos que a mulher é sim o sexo forte. E mais, mulheres que estão mudando a forma de se enxergar o trabalho no nosso país. Porque pegar metrô como uma sardinha, demorar duas horas para chegar e mais duas para voltar do trabalho, ganhar um salário que não sustenta nem a você sozinha, ouvir disparates de um chefe que não valoriza e não enxerga seu trabalho, e ser infeliz simplesmente porque não vê saída, não é a realidade atual. Hoje você tem escolha. Hoje você pode fazer o seu horário, ganhar quanto quiser e ter o cargo que quiser, porque você merece colher o que planta.
E quanto à outra informação, decidi que o rosa será freqüente em mim agora. O rosa representará o sagrado de meu trabalho. Representará todas as mulheres que me inspiram em Mary Kay, como uma jóia de família, que carrega a herança dos antepassados, eu carregarei no rosa, a herança dessa força feminina. Simplesmente porque acredito na sorte que eu vou criar na minha vida. E o Rosa agora, representa a mim: executiva da beleza, rica, e muito feliz, por ter a minha estabilidade, sem nunca precisar abandonar meu sonho!
Meu futuro é rosa! E rosa É o que eu quero ser!"

Lindo, hein meninas???
Aguardo mais depoimentos!!!
Afinal eu entrei em Mary Kay para chorar de alegria!!!!! <3